A Cleptomania causa nas pessoas um problema de impulsividade, as quais não conseguem controlar seu desejo de furtar objetos, que necessariamente não precisam e, até poderiam comprar.
Mesmo sabendo que esse comportamento é errado e, ficarem com medo de serem repreendidas ou presas, essas pessoas não conseguem frear essa vontade incontrolável.
No caso, a Cleptomania inclui a falta de controle do impulso como uma condição relacionada a dificuldade de autocontrole das emoções e dos comportamentos que violam o direito do outro, com significativos prejuízos.
Acredita-se que a ocorrência da Cleptomania seja mais frequente do que se supõe. A falta de informação sobre esse transtorno faz com seja confundido com o furto comum, em que há o objetivo claro de se obter lucro e/ou vantagens com o ato furtivo.
O início do ato de furtar, caracterizado como Cleptomania pode variar, sendo mais frequente no final da adolescência e início da vida adulta, e mais raramente na idade avançada. Os furtos que ocorrem na infância não devem ser chamados de Cleptomania, por que nesta fase podem ocorrer furtos por outros motivos, como por exemplo, se a criança passou por algum processo de perda de familiar e entre outros.
O transtorno pode também ocorrer em qualquer classe social.
Os objetos furtados podem ter fins diversos: tendem a serem doados, guardados, colecionados, jogados fora, e as vezes usados, mesmo sem que necessariamente precisassem dos mesmos.
Os portadores desse transtorno tendem a se isolar, sentindo-se estigmatizados tanto pelos familiares, bem como pelos profissionais da saúde, desta forma levam em média de 10 a 20 anos para se apresentarem para o tratamento profissional, o que conduz a formação de um do quadro mais crônico.
O tratamento deve ser em conjunto com um psicólogo e com um psiquiatra e mesmo não existindo uma medicação aprovada para o tratamento da Cleptomania, a associação de medicamentos, prescritas pelo psiquiatra, que tem demonstrado bons resultados. É muito comum a Cleptomania ocorrer junto com outras doenças como depressão e ansiedade.